“O anjo disse às mulheres: “não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.” (Mateus 28.5 e 6)
Quando da morte de Cristo, seus discípulos(as) “perderam o chão.” Durante um bom tempo, eles acompanharam Jesus e tiveram a oportunidade de desfrutar de sua poderosa companhia e aprender dos seus ensinamentos. Viram pessoas sendo curadas de suas enfermidades físicas, emocionais e espirituais e encorajadas por Ele a darem continuidade às suas vidas. Aprenderam acerca do Pai e de questões importantes para a vida. Com sua crucificação e morte, eles(as) certamente estavam atordoados(as). Mas, no primeiro dia da semana, ele ressuscitou dos mortos.
Maria Madalena e outra Maria (segundo o texto bíblico do Evangelho de Mateus) foram as primeiras pessoas a receberem a maravilhosa notícia de que Cristo Jesus havia ressuscitado. Que alegria saber que o Mestre não estava mais entre os mortos. Alegria em saber que suas palavras se cumpriram e agora ele estava novamente presente na vida dos seus discípulos(as). A esperança havia retornado.
Certamente passamos por momentos em nossas vidas em que literalmente experimentamos a morte. Tempos difíceis e doloridos. Nestes dias, necessitamos de esperança. Como aquelas mulheres que foram ao sepulcro de Jesus, muitas vezes também caminhamos em direção à morte, pois não há mais esperança de que as coisas mudem.
Não podemos nos esquecer de que Jesus está vivo e que um dia virá nos buscar e nos levará para o local que nos tem preparado. Dia glorioso em que não mais experimentaremos a dor, tristeza, frustração, decepção, traição, entre outros sentimentos.
A esperança deve permanecer em nosso coração de maneira que, mesmo que enfrentemos as dificuldades que a vida nos impõe, não nos deixemos desanimar, pelo contrário, que estejamos firmes, pois se permanecermos “fiéis até a nossa morte, receberemos a coroa da vida.” (Apocalipse2.10)
Somado às nossas dificuldades pessoais, nosso Brasil tem passado por momentos sombrios. Corrupção, falta de valores morais, violência, entre outras coisas. Diante disto, como proceder? Haverá uma solução para tudo o que tem acontecido?
Alguns dizem que “a esperança é a última que morre”. Entretanto, para aqueles que conhecem a Cristo, Ele é a própria esperança e está vivo, ressuscitou. Nem a morte pode detê-lo. Segundo suas próprias palavras, Ele é o “caminho, a verdade e a vida.” (João 14.6) Nele, temos direção. Nele, podemos confiar. Nele, experimentamos vida em abundância (João 10.10).
Que a esperança em Cristo nos fortaleça e nos direcione a enfrentarmos as lutas e adversidades da vida, nunca nos esquecendo de que Ele nos deu o seu Espírito Santo (Atos 2.24) e que continua a interceder por nós diante de Deus (Romanos 8.34).
Feliz Páscoa!
Pastor André Luís Noé – Pastoral Universitária e Escolar
Universidade Metodista de Piracicaba
Colégio Piracicabano